Ao leitor !
Um mundo globalizado, interdependente, multipolar, com diversificados canais de diálogo internacionais e o fortalecimento de organismos supranacionais. Esse é o cenário atual que demanda, cada vez mais, a internacionalização das ações de pesquisa das instituições de ensino superior brasileiras.
A consciência a respeito do forte impacto dessa medida na internacionalização de redes científicas, tem levado a FAPEMA a promover o intercâmbio de pesquisadores nacionais e estrangeiros, por meio da concessão de bolsas de estudos ou auxílios financeiros.
E, nesta edição nº 46, a Revista Inovação apresenta um fragmento de experiências internacionais vivenciadas por pesquisadores maranhenses com apoio da Fundação.
Uma dessa ações gerou matéria que aborda, na editoria Biologia, os trabalhos da pesquisadora Lígia Tchaicka, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em seu pós-doutorado na Universidade de Cambridge (Reino Unido). Ela conquistou expertise na técnica de coleta de DNA ambiental (eDNA), ao estudar os zooplânctons, e a metodologia já está sendo utilizada para o estudo de ambiente marinho na costa maranhense. Leia Mais
Veja todas as matérias desta edição
A edição nº 46 da Revista Inovação apresenta um fragmento de experiências internacionais vivenciadas por pesquisadores maranhenses com apoio da Fundação. O leitor também é brindado com reportagens sobre ações desenvolvidas no interior do Maranhão.
Estudo investiga os efeitos leishmanicidas em modelos in vitro, com fins a criar um produto farmacologicamente ativo.
Pesquisa aponta informações sobre os destinos do turismo religioso no estado, que movimenta milhares de turistas.
Projeto realiza a interseção entre arte e tecnologia, com novas possibilidades criativas e estéticas
A bebida popularizada na Inglaterra está sendo produzida no Maranhão com insumos adquiridos de comunidades quilombolas.
O Núcleo de Estudos em Agroecologia do IFMA realiza pesquisas há 10 anos no Munim.
O presidente da FAPEMA, Nordman Wall, destaca para a Revista Inovação, em Sábias Palavras, os desafios da gestão, como a ampliação das parcerias, a ação participativa dos pesquisadores e a difusão científica.
Na editoria Estante, um guia para acompanhamento de crianças nascidos à pré-termo, uma ferramenta pedagógica para incluir jogos em sala de aula, as canções do maranhense João do Vale e uma coletânea de artigos sobre a educação no campo.
Nesta entrevista, Alexandre Navarro aborda o estudo sobre os povos das estearias, tema que pesquisa há 12 anos de estudos. Os esteios são estacas colocadas para sustentar as habitações sobre a água.
Na Amazônia maranhese povos indígenas construíram aldeias com arquitetura complexa, muito bem adaptadas ao médio aquático, em comércio com sociedades distantes, no Caribe. Confira uma síntese da pesquisa nas fotos de Alexandre Navarro.
Pesquisa aponta as consequências de não seguir corretamente o tratamento.
Diogo Matheus da Silva trata de sua pesquisa “Correlações entre passes, finalizações, consumo de oxigênio máximo e padrão de sono em jogadoras de futsal”, desenvolvida durante o curso de mestrado em Educação Física na Universidade Federal do Maranhão.
Edimilson Moreira Costa, no pós-doutorado em Museologia, em Portugal, desenvolveu o projeto “Estética de persuasão: Palácio dos Leões patrimônio de emblemas portugueses, em São Luís, capital do Maranhão”.
Felipe Freitas Costa, mestrando em Meteorologia, investigou o impacto das precipitações intensas de chuvas sobre os residentes na capital maranhense.
Pesquisa realizada no pós-doutorado no Reino Unido estudou a biodiversidade de zooplanctons.
A investigação no pós-doutorado foca no meio ambiente e no modo de vida das comunidades tradicionais.
Comparativo das biografias do camponês maranhense e do líder angolano alia o tratamento que receberam à forma como Brasil e Angola lidaram com a transição da ditadura para democracia.
A pesquisa contribui para que produtores superem as dificuldades na hora de medir a leguminosa para fins de comercialização, em substituição ao eucalipto.
A pesquisa seleciona animais para melhorar a tolerância ao calor, tendo em vista que o ‘estresse térmico’ afeta, negativamente, a indústria suinícola em sua produtividade.
O estudo gerou mais de 120 sequências inéditas e resultou na publicação de inventários. O objetivo é estimular a conservação e o manejo das espécies.
O pesquisador Alexandre Navarro da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) oferta ao mundo os resultados de seu trabalho fascinante, mas pouco difundido: as estearias maranhenses. Esteios são estacas colocadas para sustentar algo, no caso, as habitações sobre a água. Esse tipo de ocupação ocorreu em diferentes épocas e lugares. No Maranhão, deu-se, no século IX d.C., período que coincide com o período de consolidação das três grandes religiões monoteístas no Velho Mundo (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo), mas também com declínio Maia na Meso-América e com o colapso do governo centralizado na China; alguns relacionarão tudo isso a mudanças climáticas. Na Amazônia oriental, no atual Maranhão, povos indígenas construíram aldeias com arquitetura complexa, muito bem adaptadas ao médio aquático, em comércio com sociedades distantes, no Caribe. Confira uma síntese desse trabalho por meio das fotos do pesquisador.
O professor Alexandre Navarro é doutor em Antropologia com ênfase em Arqueologia pela Universidad Nacional Autónoma de México e coordena o Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Ele conquistou, em março deste ano, o Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia e Inovação ‘Professora Odete Fátima Machado da Silveira’, na categoria Pesquisador Destaque – Ciências Humanas, com a pesquisa ‘O Povo das Águas: Imageamento por Ground Penetrating Radar-GPR das Estearias e Artefatos Cerâmicos em Sítios Arqueológicos no Maranhão’. O trabalho, que recebeu apoio da FAPEMA, tem foco o mapeamento das estearias da Baixada Maranhense e localização de concentrações com maiores evidências de artefatos cerâmico.
A iniciativa foi do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Nesta entrevista, ela aborda o seu vasto estudo sobre os povos das estearias, tema que pesquisa há pelo menos 12 anos de estudos. Esteios são estacas colocadas para sustentar algo, no caso, as habitações sobre a água. Confira.
Revista Inovação nº 46/2023
Governo do Estado do Maranhão
Governador
Carlos Brandão
Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação
Natássia Weba
Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA
Diretor-Presidente
Nordwan Wall Barbosa de Carvalho Filho
Diretor Administrativo-Financeiro
José Arnodson Coelho de Sousa
Diretor–Científico
João Batista Bottentuit Junior
Assessora de Planejamento
Adriana Oliveira Carvalho
Coordenadora do Núcleo de Difusão Científica
Elizete Silva
Coordenador de Informática
Esdras Coelho Gama
Revista Inovação
Editor
Cláudio Moraes
Fotos
Cláudio Moraes, Jorge Martins, Livian Monteiro, arquivo pessoal dos pesquisadores e banco de imagens
Vídeomaker
Rubenilson Santos
Ryan Rodrigues
Redação
Cláudio Moraes, Elizete Silva, Laércio Diniz, Sandra Viana e Livian Monteiro
Web Designer e Edição Fotográfica
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Web Developer
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