Revista Inovação FAPEMA

A saga Muleque Té Doido conquista o Brasil com o imaginário maranhense

Apoio da FAPEMA, em parceria com o SEBRAE/MA, garante a distribuição do filme em todo o país

Os três filmes anteriores obtiveram mais de 5 milhões de visualizações na internet e levaram mais de 115 mil pessoas aos cinemas do Maranhão e do Pará.

Erlanes Duarte

Publicitário, músico, cantor, compositor, produtor musical e cineasta com atuação como ator, produtor, diretor e roteirista.

As obras cinematográficas contam histórias que têm o poder de provocar as mais diversas emoções no público e gerar reflexões sobre várias esferas da vida. E quando o público se sente representado pelo que assiste nas telas, o sucesso é certo. É o que acontece com os filmes da franquia Muleque Té Doido, que oportunizam ao público assistir personagens divertidos que reproduzem hábitos, gírias e costumes que fazem parte do cotidiano ludovicense, além de conter um enredo inspirado em lendas populares do Maranhão. 

A Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/MA), destinou apoio financeiro, por meio do Edital nº 023/2019 – Economia Criativa, ao projeto de distribuição do quarto filme da franquia.

Muleque Té Doido 4 – Morreu Maria Preá” promete difundir a cultura maranhense pelas telas de todo o Brasil. Erlanes Duarte, nome artístico de Francisco Duarte da Silva, produtor e um dos atores principais da película, explica que o objetivo do filme é difundir o nome do Maranhão para o cinema nacional com brilhantismo e qualidade. “Este filme é não só uma homenagem a um fã do projeto, mas ao maranhense que vai assisti-lo”, afirma Erlanes.

Os três filmes anteriores da saga Muleque Té Doido movimentaram a economia local e levaram mais de 115 mil pessoas aos cinemas de São Luís, Imperatriz e Belém do Pará. Além disso, os filmes contam com mais de 5 milhões de visualizações na internet e conquistaram reconhecimento nacional. “Fomos o 15º filme mais assistido do Brasil em novembro de 2016, ou seja, um marco não só para o cinema independente, mas para o cinema do Maranhão”, conta o ator e dono da produtora Raça Ruim Filmes.

O terceiro filme prossegue com a Lenda de
Dom Sebastião em que o público assistirá ao
confronto final dos guardiões contra o monarca

Devido à pandemia provocada pelo vírus da COVID-19, o mercado cinematográfico foi um dos principais afetados. Nesse contexto, Erlanes ressalta a importância do fomento destinado pela FAPEMA . “Chegou em um momento incrível para a nossa produção e a gente conseguiu dar prosseguimento a esse projeto”, afirmou.

Os filmes foram todos gravados em território maranhense e registram a cultura, dilemas e anseios do povo arrancando muitas risadas do público com personagens que vivem juntos muitas aventuras, emoções e alegrias. O primeiro filme da saga contou a lenda da serpente encantada. O segundo contou a lenda de Dom Sebastião. Já o terceiro filme continuou com a Lenda de Dom Sebastião e, nesta edição, o público assistirá ao confronto final dos guardiões de São Luís contra o monarca.

Além disso, há uma preocupação por parte da produção do filme de realizar um projeto social. “Depois das salas de cinema, a gente disponibiliza os filmes nas redes sociais, nas plataformas digitais, fazemos exibições promovidas em escolas de ensino médio, fundamental e instituições de ensino. Então temos essa preocupação de levar o cinema maranhense àqueles que não tem acesso também” – ressalta Erlanes.

A exibição do último filme da saga estava previsto para o final do ano passado mas, por conta da pandemia e do fechamento das salas de cinema pelas medidas sanitárias, um novo cronograma ainda será definido. O intuito é atingir 100 mil pessoas diretamente nos cinemas e 1 milhão de pessoas através da internet. O trailer do filme pode ser assistido abaixo.

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