Revista Inovação FAPEMA

Solução inovadora para diagnóstico de doença hepática não alcoólica

O trabalho incentiva a pesquisa na área da computação aplicada à saúde

O método oferece bom potencial para o diagnóstico da esteatose de forma eficiente e não invasiva

Daniel Moreira Pinto

Mestre e bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Técnico em Informática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA).

Integrou o Programa Educação Tutorial de Computação UFMA.  É pesquisador e desenvolvedor no Núcleo de Computação Aplicada da UFMA.

Pesquisa desenvolvida por Daniel Moreira Pinto se constituiu num avanço significativo na área da saúde e tecnologia. O trabalho se destaca pelo desenvolvimento de um método inovador capaz de classificar automaticamente pacientes com esteatose hepática não alcoólica (EHNA) e pacientes saudáveis através de imagens térmicas da superfície do abdômen, utilizando aprendizado profundo na visão computacional. A pesquisa teve a orientação do professor Aristófanes Corrêa Silva, doutor em Ciência da Computação, e foi vencedora do Prêmio FAPEMA 2023 na categoria Jovem Cientista – Ciências Exatas e Engenharias 

Os resultados obtidos foram bastante promissores, mesmo com uma quantidade pequena de pacientes. “O método demonstrou oferecer bom potencial para o diagnóstico da EHNA de forma não invasiva e eficiente. Além de contribuir para o diagnóstico precoce da doença, o aperfeiçoamento do método pode evitar o desconforto desnecessário de pacientes não doentes e reduzir os custos associados ao monitoramento da EHNA”, destaca Daniel Pinto.

Para a sociedade maranhense, esse desenvolvimento representa uma oportunidade de melhoria significativa na qualidade de vida da população afetada pela EHNA. Reduzir os custos na saúde e proporcionar um diagnóstico mais acessível e preciso são benefícios tangíveis que podem impactar positivamente a vida das pessoas.

Além disso, o trabalho incentiva a pesquisa na área da computação aplicada à saúde, estimulando o estudo e o aperfeiçoamento de métodos de diagnóstico inovadores. Por ser um campo pouco explorado, a pesquisa maranhense pode assumir destaque nacional e até internacional no desenvolvimento dessa tecnologia, fortalecendo a posição do Maranhão no cenário científico.

 

O reconhecimento concedido pela FAPEMA é um marco na carreira de Daniel Pinto, que destaca a excelência do seu trabalho e o incentiva a continuar se dedicando à ciência. “O apoio financeiro fornecido pela FAPEMA desempenha um papel fundamental na viabilização e continuação de pesquisas como esta, permitindo que cientistas se dediquem ao seu ofício e contribuam para o avanço do conhecimento”, pontua o pesquisador.

 O reconhecimento como um dos vencedores do prêmio é um selo de excelência que certamente agregará valor ao seu currículo acadêmico e profissional, abrindo portas tanto na academia quanto no mercado de trabalho.

Com trabalhos desse padrão, o Maranhão demonstra seu potencial em produzir pesquisa de alta qualidade e impacto, consolidando-se como um polo de excelência científica e tecnológica no Brasil.

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