André Santos
Diretor presidente da FAPEMA.
Doutor em Ciência e Engenharia de Petróleo (UFRN), mestre em Engenharia de Eletricidade, com ênfase em Ciência da Computação (UFMA), especialista em Geoprocessamento Aplicado ao Planejamento Urbano e Rural (CEDECON) com Licenciatura em Construção Civil (CEFET/MA)..
É professor, há 18 anos, do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) – Campus Monte Castelo, onde exerceu as funções de chefe do Departamento Acadêmico de Informática, coordenador geral e adjunto da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e chefe do Departamento de Educação a Distância
No campo da investigação científica, atua como pesquisador em Geoprocessamento com ênfase em Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informação Geográfica, Banco de Dados Espaciais, Geodésia de Precisão e Monitoramento Costeiro e na área de Informática Aplicada.
O final da tarde de 01 de janeiro de 2015 ficará para sempre na história do Maranhão, quando Flávio Dino tomou posse como governador, ao som de Bob Dylan, Geraldo Vandré, João do Vale e César Teixeira.
A simbologia do sonho de liberdade, de “Blowin in the Wind”, “Pra não dizer que não falei das flores”, “Na Asa do Vento” e “Oração Latina” marcou o ato público. “O caminho de mudança está começando hoje”, disse Flávio Dino há pouco mais de sete anos. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, complementou.
O que todo o estado assistiu, ao fim desses quase oito anos, foi a obtenção de resultados consonantes com a realização de um sonho de justiça e liberdade para o Maranhão.
Ao restringirmos o nosso foco ao âmbito da pesquisa científica, sem deixar de citar o incentivo ao desenvolvimento científico, à pesquisa e à capacitação tecnológica prevista no art. 234, § 6º da Constituição do Estado do Maranhão, verificamos que são notórias as mudanças e avanços alcançados. No ano anterior ao início do Governo, em 2014, por exemplo, o valor investido (executado) em pesquisa no estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico do Maranhão (FAPEMA) foi de, aproximadamente, R$ 28 milhões, enquanto que o plano de trabalho para 2022 prevê, aproximadamente, investimentos de R$ 57 milhões – um incremento, portanto, de 101 % (cento e um por cento).
Desde a recriação da FAPEMA, em 2003, até o ano anterior ao início do Governo Flávio Dino (2014), os investimentos em pesquisa totalizaram R$ 117.177.601,00. Esse investimento, entre 2015 e 2021, correspondeu a R$ 251.119.093,00. Ou seja, em sete anos incrementamos em 114% os investimentos realizados nos 11 anos anteriores.
Também houve uma evolução de 102% no número de cotas institucionais de bolsas, que saltou de menos de 800 em 2015 para mais de 1.500 em 2021. Destaque para o aumento do número de bolsas de doutorado que em 2015 era apenas 14 e, em 2021, subiu para 104 (incremento de 642,85%).
O Governo implantou editais inéditos, como o Geração Ciência, Juventude com Ciência, apoio aos Institutos Estaduais de Ciência e Tecnologia e às Cadeias Produtivas (mel, leite, hortifrútis, mandioca e couro). A FAPEMA se tornou mais presente no interior do Maranhão por meio de financiamento de projetos realizados por pesquisadores de diferentes regiões. E alguns dos nossos editais passaram a ter uma cota reservada para projetos de pesquisadores do interior do estado.
Ao assumirmos a FAPEMA, conquistamos uma maior sensibilidade de Flávio Dino com o setor da pesquisa no Maranhão, implantamos o pagamento de projetos de pesquisa em uma única parcela e obtivemos o reajuste, em 2021, de 25% no valor das bolsas de pesquisa. A Fundação também implementou o orçamento participativo, por meio do projeto FAPEMA INTINERANTE, percorrendo os municípios do estado, com a finalidade de ouvir a comunidade científica e definir os editais a serem priorizados, juntamente com todos os atores que fazem a ciência, tecnologia e inovação no estado. Houve, ainda, a melhoria da infraestrutura da Fundação com a aquisição Servidor Computacional e implantação da Rede Nacional de Pesquisa na sede da FAPEMA.
Neste ano de 2022, a FAPEMA passou a permitir que as mães pesquisadoras tenham um acréscimo de um ano a mais para ser avaliado na etapa de análise curricular dos editais lançados pela instituição. A medida é uma forma de reconhecer as dificuldades enfrentadas pelas mulheres cientistas em conciliar a produção acadêmica constante com os desafios da maternidade, e permitir que essas pesquisadoras sejam reinseridas em projetos de pesquisa e continuem a contribuir com o desenvolvimento científico do estado
Em relação ao Prêmio FAPEMA, o Oscar da Ciência no Maranhão, houve um investimento, entre 2015 e 2021, de R$ 1.311.650,00 (um milhão, trezentos e onze mil, e seiscentos e cinquenta reais) com premiação de cientistas e pesquisadores de todas as áreas do conhecimento científico. Também foi implantada a categoria Popvídeo, com a premiação de estudantes de ensino médio, técnico e graduação, por meio de escolha popular.
Houve o fortalecimento das parcerias com os setores acadêmicos, público e produtivo (IFMA, UFMA, UEMA, UEMASUL, UniCEUMA, CAPES, CNPq, FINEP, IPREV, EMAP, SAGRIMA, SEBRAE, IMESC, Tribunal de Justiça, EGMA, CAEMA, SEPLAN, SES, SSP, SEAD, SEINC, SEMU, SEMA, SEPE, SECID, SEJUV, SEDIHPOP, SEGOV, SECTI;), o investimento e o incentivo à tecnologia e inovação e a realização de ações de apoio ao combate à Covid-19.
No âmbito da popularização da ciência, o investimento em ações de disseminação do conhecimento científico por meio do intercâmbio de informações entre a comunidade acadêmico-científica e a sociedade, por meio de eventos e publicações, chegou, em 2021, ao montante de R$ 1.676.000,00 (um incremento de 212% em relação ao ano de 2014, de R$ 537.094,00). E, para o ano, de 2022, o plano de trabalho da FAPEMA aponta para R$ 3.910.000,00 (um incremento de 133% em relação ao ano passado e 627% se comparado ao montante investido no ano anterior ao início da gestão Dino).
A FAPEMA também desenvolveu diversas ações próprias de difusão científica, com a inserção nas redes sociais, tendo dado um salto de 5 mil para 16.500 seguidores na plataforma Instagram em menos de três anos (incremento de 230%). A Revista Inovação, que chega ao seu 16º ano de existência, ganhou, há dois anos, um formato HTML, com o conceito de convergência de mídias, com hipertexto, hiperlinks, imagens, áudio e vídeo, proporcionando redução de custos e dinamização na difusão científica. Também foram implantados dois programas jornalísticos (“Pesquisa em Destaque” e “Cientista Pontocom”) exibidos nas redes sociais que socializam a produção cientifica do Maranhão com o mundo.
Houve a reativação da Plataforma Buriti, repositório online, onde está disponível o conteúdo de todas as pesquisas financiadas pela FAPEMA e foi encerrado o ciclo de entrega de documentos e prestações de contas impressos, tendo todo o processo sido digitalizado, inclusive com a implementação da assinatura eletrônica de documentos.
Além disso, no ano passado, foi instituído o evento Conexão Ciência Maranhão, a se realizar, anualmente, no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico (8 de julho), com o objetivo apresentar os resultados de pesquisas financiadas pelo Governo do Maranhão, com transmissão pelo canal da Fapema na plataforma do YouTube. Também a FAPEMA encerrou um ciclo de entrega de documento
Portanto, o final da tarde do dia 02 de abril de 2022 também ficará na história, como marco temporal do melhor governo do Maranhão, até agora, para o desenvolvimento da Ciência em nosso estado. Foi um ciclo de um sonho realizado !
Mas temos a absoluta certeza de que esse ciclo se renova, oxigena-se com Carlos Brandão iniciando uma nova etapa em prol da Pesquisa, da Ciência, da Inovação e da Tecnologia no Maranhão. Que assim seja !
Em nome de toda s comunidade científca do Maranhão, obrigado Flávio Dino !
Boas-vindas Carlos Brandão!