Rodrigo Brandão Ferreira
Diretor Administrativo Financeiro da FAPEMA
Bacharel em Administração
Graduando em Análise de Sistemas
Expertise em marketing digital, marketing de conteúdo e branding
O que seria um projeto? No primeiro “retorno” do Google, a resposta é: desejo, intenção de fazer ou realizar (algo) no futuro; plano.
Vamos convir, então, que projeto é algo que se relaciona com toda e qualquer ação que façamos em contextos e recortes de nossa existência. Afinal é orientado pelos ditames sociais que tenhamos planos e/ou propósitos para nossas vidas. Dessa forma, a sociedade caminha com jornadas individuais e coletivas.
Vamos focar no projeto como um conjunto de métodos e ações para gerar transformação, isto é, por uma ideia em uma prática material e consolidada. Para tanto, precisamos entender que esse projeto terá foco em, dentro de um prazo, entregar um resultado específico sobre uma provocação inicial levantada. Trocando em miúdos, o projeto parte de uma ideia para gerar algo valioso para uma determinada necessidade, no âmbito de um lapso temporal.
Agora chegamos ao ponto chave. Inicialmente há uma ideia (ou, minimamente, uma necessidade ou problema a ser tratado). A partir dessa fagulha, cria-se o plano, pensa-se em ações, levantam-se custos e investimentos que serão necessários para tentar transpor para prática as soluções imaginadas para as provocações inicialmente levantadas. Nesse bojo podemos inferir que jaz a alma de um projeto.
Afirmamos que jaz a alma do mesmo, porque é nesse meio que os realizadores precisam aplicar organizadamente os recursos levantados, bem como antever ou sanar crises e mudanças de rumo. Planos serão sempre planos, abarcarão o máximo de condicionais que nossas mentes puderem elaborar, mas as ações circunstanciais da vida sempre podem levar a caminhos ainda inimagináveis.
Nesse momento, dentre avaliações de viabilidade e aplicabilidade de ações para o andar harmonioso e evolutivo do projeto, que decisões precisarão ser tomadas ? (Na verdade, essa questão permeia todo o caminho, em uma cadeia estruturada e interdependente). Aqui passo a conceituar outro termo importante: a gestão. Simplesmente vale ressaltar que é o ato de administrar variações, pessoas, objetos… Enfim, tudo dentro de um contexto para determinado fim.
Utilizando um funil, por questões didáticas, trato especificamente da gestão de recursos, principalmente financeiros. Manter a viabilidade financeira trata basicamente de traçar estratégias e projetar resultados a partir de informações que se tem levantado acerca do projeto em questão. A partir daí, passa-se a controlar o caixa (fluxo de entradas e saídas) dentro do plano traçado, verificando periodicamente os resultados alcançados.
Tudo passa por métricas e análises feitas calmamente dentro de parâmetros estabelecidos. E com essa base de dados, fica mais intuitivo tomar decisões que auxiliem a gerência dos recursos dentro de um contexto prático de ação. Com esta vista, abre-se caminho para a criatividade e improviso, em casos em que os números possam não bater em equilíbrio.
Explicamos melhor: nem sempre o trajeto será retilíneo ou sem percalços – o que leva à necessidade constante das análises e acompanhamentos práticos de planejamento versus resultado. É nesse meio tempo que surgem práticas criativas que podem levar à economia de recursos em determinadas áreas e injeção de prospectos em outras. Isso permite fazer desse panorama um jogo de equilíbrio de valores e práticas para manter o curso alinhado do projeto.
Portanto, para um projeto ter equilíbrio financeiro que gere resultados eficazes dentro de um cronograma eficiente de gastos e investimentos, chegamos a uma máxima de que não há uma fórmula exata a seguir. O que há, na verdade, são infinitas possibilidades de aplicabilidades e ações, desde que se saiba aonde quer chegar. Com objetivos e metas alinhados e claros, fica menos duvidoso tomar decisões e/ou mudar rumos para se chegar ao ponto que realmente vá gerar resultado e solidificar o projeto em questão.
Simples assim !!!