Revista Inovação FAPEMA

JORNALISMO CIENTÍFICO: FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Reportagem premiada promove educação ambiental

: A jornalista premiada, Liliane Pereira, reconhece o impacto da Fapema em sua trajetória profissiona

Liliane Pereira

Especialização em Jornalismo Político (Faculdade Alfa América/SP). Graduada em Comunicação Social/Jornalismo (Universidade Federal do Maranhão/UFMA). Cursa Licenciatura em História (Universidade Estadual do Maranhão/UEMA). Foi integrante do projeto de pesquisa “Representações do trabalho escravo a partir da mídia”, com apoio da Fapema (2015/2017). Atua, desde 2022, no portal G1 Maranhão, como redatora, produtora e editora de vídeos, textos, imagens e áudios, gestão de conteúdo em redes sociais e apresentadora do boletim G1 em 1 Minuto (TV Mirante). Foi redatora do portal de notícias Imirante.com. Estágio na Rádio Universidade FM (UFMA), na Assessoria de Comunicação da UFMA e no Jornal O Estado do Maranhão.

O jornalismo científico desempenha um papel fundamental na construção de uma sociedade mais informada, consciente e engajada nas questões que impactam diretamente o nosso cotidiano. A matéria vencedora do Prêmio Fapema 2024, da jornalista Liliane Pinto Cutrim Pereira, exemplifica de forma clara como uma reportagem pode contribuir para a educação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a conscientização da população. A jornalista, com sua abordagem esclarecedora e profunda, revela os caminhos para uma prática mais responsável no manejo de resíduos no estado do Maranhão.

A matéria de Liliane, intitulada “MA destinou mais de 945 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos de forma ambientalmente correta em 2023; entenda o processo”, traz à tona a importância da destinação correta dessas embalagens, um tema de grande relevância no cenário atual. A ação do estado em garantir a destinação ambientalmente correta de mais de 945 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas é um reflexo do esforço contínuo para minimizar os impactos ambientais causados pelo uso inadequado dessas substâncias.

Liliane Pinto Cutrim Pereira, com sua expertise jornalística, destacou em sua reportagem a importância da conscientização no âmbito da sustentabilidade. “Acredito que o principal resultado da publicação seja a conscientização sobre a sustentabilidade. Mostramos como é essencial adotar medidas que preservem o meio ambiente e isso só pode ser alcançado quando entendemos como a destinação adequada dos resíduos, como as embalagens de agrotóxicos, pode prevenir danos à saúde pública e ao meio ambiente”, explicou a jornalista.

Ao abordar temas polêmicos, como o uso de defensivos agrícolas, a jornalista conseguiu transmitir à sociedade um recado importante: mesmo diante de debates acalorados sobre a necessidade ou não do uso desses produtos, é possível minimizar seus impactos ao adotar práticas mais responsáveis. Isso inclui o descarte adequado das embalagens vazias que, caso sejam mal geridas, podem contaminar o solo, as águas e prejudicar a fauna, trazendo riscos ao meio ambiente e à saúde das pessoas.

Este tipo de jornalismo agregador, que informa e promove ações transformadoras. A reportagem de Liliane alerta sobre os perigos da destinação incorreta de resíduos e ensina como um simples gesto, como o descarte responsável de embalagens vazias, pode fazer toda a diferença na preservação ambiental.

O Prêmio Fapema 2024, conquistado por Liliane Pinto Cutrim Pereira, vai além de uma homenagem à qualidade do jornalismo científico no estado, mas  também celebra o papel fundamental da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) na promoção da pesquisa científica e na valorização do conhecimento gerado por pesquisadores locais.

A jornalista reconhece o impacto da FAPEMA em sua trajetória profissional. “A FAPEMA tem sido imprescindível para minha carreira como pesquisadora, pois foi ela que me deu o suporte técnico e financeiro necessário para desenvolver as minhas pesquisas. Desde o início da minha trajetória acadêmica, com um estudo sobre o combate ao trabalho escravo contemporâneo, até esta última pesquisa sobre a reciclagem de embalagens vazias de defensivos agrícolas, a Fundação sempre esteve presente, incentivando e proporcionando os recursos para que eu pudesse avançar no campo da ciência”, contou Liliane.

Liliane também ressaltou o valor que a Fundação atribui à pesquisa realizada por mulheres. “O apoio da FAPEMA à pesquisa promovida por mulheres é um grande estímulo para nós, pesquisadoras. A fundação sempre reconheceu a importância do nosso trabalho e nos ofereceu o respaldo necessário para seguirmos em frente”, afirmou a jornalista.

Com a conquista do Prêmio Fapema 2024, Liliane Pinto Cutrim Pereira se prepara para continuar seu trabalho no campo do jornalismo científico. “Como jornalista e pesquisadora, eu pretendo seguir produzindo reportagens especiais com esse viés científico, pois acredito que falar de forma clara para a população é fundamental para a popularização da ciência”, disse. Ela enfatizou a importância de traduzir a linguagem técnica das pesquisas para torná-las acessíveis e compreensíveis para o público em geral.

Liliane acredita que a missão do jornalista científico vai além da simples divulgação de dados. “As pessoas precisam saber o que está sendo feito no campo da pesquisa científica para melhorar as suas vidas. Como jornalista, minha responsabilidade é traduzir esse conhecimento para que ele tenha um impacto real no cotidiano das pessoas e, assim, ajude a construir um futuro mais sustentável e informado”, explicou.

A trajetória de Liliane, marcada pela busca constante pela verdade, pela clareza e pelo compromisso com a sociedade, serve de inspiração para outros profissionais da área. Com o apoio contínuo de instituições como a FAPEMA, Liliane seguirá sendo uma voz ativa na promoção do conhecimento científico e na defesa de práticas mais conscientes e responsáveis para a preservação do meio ambiente.

A matéria de Liliane Pinto Cutrim Pereira é um exemplo claro de como o jornalismo científico pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social. Além de tratar de um tema importante para o debate, ainda proporcionou à população maranhense uma melhor compreensão sobre a importância da sustentabilidade e da preservação ambiental. 

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