Os resultados do investi-mento no sistema de ciência e tecnologia são crescentes e passaram a ser reconhecidos, como a pesquisa desenvolvida pelo engenheiro José Luis Vieira Mattos, vencedor do Prêmio Finep. Seu projeto introduziu um sistema de drenagem em navios para diminuir a poluição marítima. A tecnologia tem sido uma aliada dos maranhenses na redefinição dos espaços e da história local. Um exemplo é o Curso de Conservação e Restauração de Obras de Arte, resultado da parceria do Maranhão, mediada pela Fapema, com a Fundação Biblioteca Nacional, para restaurar o acervo iconográfico do Estado. A nanotecnologia tem dado suporte para a inovação maranhense, por meio de estudos como o realizado pelo Prof. Dr. Manoel Vasconcelos, do Cefet: “Estudo de excitações elementares e proprieda-des termodinâmicas de sistemas nanométricos: aplicações a materiais e sistemas aeroespaciais”.
A pesquisa avançou em todo o Maranhão, integrando as instituições e melhorando a qualidade de vida com estudos como o da pesquisadora Lenise Maria Carvalho, do curso de Engenharia de Alimentos (campus da UFMA de Imperatriz), que reaproveita alimentos para produzir um macarrão nutritivo. A pesquisa sobre o Calazar, feita pelo Departamento de Enfermagem da UFMA, e o Programa Ecopedagógico de sensibilização ambiental aplicado pela Uema nas escolas de Caxias, reforçam o enfoque social das pesquisas em andamento.
E para finalizar, a criação do Pólo de Biotecnologia unindo pesquisadores da UEMA, UFMA e do CEFET demonstra o nível de maturidade dos nossos pesquisadores e instituições, bem como o compromisso da ciência e tecnologia para o crescimento do Maranhão. Boa Leitura e até a próxima edição.